quarta-feira, 15 de junho de 2022

Mulheres Extraordinárias – Exposição Carolina Maria de Jesus

Texto: Henrique Macedo Fotos: Henrique, Tati, Marina, Élcio e Tuwilê 

Salve Carolina Maria de Jesus. Numa viagem épica com 57 estudantes no transporte público fomos no dia 26/03/2022 a exposição da escritora no Itaú Cultural na avenida Paulista! Os estudantes do quinto ano A, oitavos anos A/B/C/D e nonos anos A e B foram acompanhados pelos professores Henrique, Tati, Cida, Tuwilê, Fabiana, Alexandra e Élcio. Contamos com ajuda da Marina e da Bianca Sitta.

Exposição em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus 

O livro Quarto de Despejo foi um sucesso de vendas na década de 1960, tornando a escritora Carolina Maria de Jesus famosa no Brasil e em diversos países do mundo

Galera reunida em frente o portão da escola. É hora de pegar o trem em direção a Avenida Paulista

Estudantes na exposição sobre a escritora Carolina Maria de Jesus no Itaú Cultural



Logística

Primeiramente, na escola separamos os estudantes por grupos de até 15 alunos, tendo como referência uma fita colorida no braço para que durante o deslocamento eles seguissem os professores de referencia. Essa separação deu super certo, fazendo com que o trajeto de ida e volta realizado de trem e metro com os 57 alunos fosse feito de forma tranquila e eficiente! 

Exposição

Na exposição, os estudantes conheceram a vida e obra da Carolina Maria de Jesus e tiveram contato com diversas obras de artes questionando a modernidade conservadora brasileira.

Professor Tuwilê Jorge fazendo uma mediação na exposição sobre Carolina Maria de Jesus 

Fizemos um pequena intervenção com um grupo de estudantes, relacionando a publicação do livro Quarto de Despejo em 1962, com a construção de Brasília e a fatos do território noroeste, como a retomada Guarani na década de 1960 pela Cacique Jandira na Tekoa Itu no entorno do Pico do Jaraguá, e a greve dos trabalhadores Queixadas iniciada em 1962 na Fábrica de Cimento Portland em Perus. É a efervescência democrática desse rico período do país antes do terrível golpe militar de 1964.

Galera reunida no Itaú Cultural após a visita a exposição em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus

Professor Tuwile Jorge fazendo mediação na exposição em homenagem a Carolina Maria de Jesus no Itaú Cultural

Realizei uma mediação com os estudantes pensando o desenvolvimento que estava em curso na década de 1960 em nosso país

Hora da mediação: Construção de Brasília, Retomada Guarani no Jaraguá, Agitação Queixada dos trabalhadores da Fábrica de Cimento de Perus. Década de 1960 fervendo em nosso país.

Entregando para os estudantes o material de mediação da exposição 

Clique no link abaixo para ver imagens desse dia histórico! 

Exposição Carolina Maria de Jesus


No projeto Mulheres Extraordinárias, procuramos conhecer mulheres que fizeram história em nosso país, como a escritora Carolina Maria de Jesus! 

#MulheresExtraordinárias  #Módulo2022


De pé - Henrique e Fabi. Agachados - Élcio, Alexandra, Cida e Tuwilê. 
EMEF Estação Jaraguá -2022 - Reposição Greve pela Vida 
Exposição Carolina Maria de Jesus 

Mulheres Extraordinárias - Centro de Memória Queixadas

 Texto: Henrique Macedo Fotos: Cida  e Henrique 

Galera reunida na Biblioteca de Perus após visitarem o Centro de Memória Queixadas

Em comemoração aos 60 anos da histórica greve dos trabalhadores Queixadas da Fábrica de Cimento de Perus, realizamos no dia 28/05/2022 uma saída pedagógica no âmbito do projeto Mulheres Extraordinárias, visitando o Centro de Memória Queixadas na Biblioteca de Perus. Nosso enfoque principal foi no papel das Mulheres Queixadas, fundamentais nessa incrível batalha, participando de piquetes, manifestações, etc, em prol da luta dos trabalhadores grevista da fábrica de cimento de Perus.
Aproveitamos também, para circular pelas ruas de Perus, passando em frente o portão da Fábrica de Cimento. Por fim, finalizamos a atividade na Comunidade Cultural Quilombaque, aproveitando a exposição Queixadas Parade e Reemplaca Memória, em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras da Fábrica de Cimento de Perus.

Quadro em homenagem as Mulheres Queixadas de Perus


Estudantes visitando o Centro de Memória Queixadas 

Grafite em Homenagem ao mestre José Soró, educador popular e agitador cultural das periferias, faleceu em 2019 aos 55 anos. Firmeza Permanente é o lema dos trabalhadores Queixadas da Fábrica de Cimento de Perus

Roda de conversa sobre o Centro de Memória Queixadas, apresentado pela Beth (de verde) e pela Sheila Moreira (de laranja)
Exposição Queixadas Parade na Comunidade Cultural Quilombaque em homenagem aos trabalhadores Queixadas de Perus 

Estudantes observam a exposição Queixadas Parade e Reemplaca Memória em homenagem aos trabalhadores Queixadas de Perus  
Placas com personagens importantes na histórica Greve de Perus

Beth Pedrosa apresentou a biblioteca de Perus para os estudantes

Pintura representando uma reunião dos trabalhadores e trabalhadoras Queixadas 

Centro de Memória Queixadas 
De cima para baixo, Mario Carvalho (advogado dos Queixadas), João Breno ( líder do sindicato), Seu Tião Queixada ( grevista histórico) e José Soró (articulador cultural das periferias), homenageados no Centro de Memória Queixadas
Após as visitas, repassando para os estudantes a atividade final. Ao fundo, grafite do mestre José Soró sob o lema Firmeza Permanente

Após a visita a biblioteca, passamos em frente o portão da Fábrica de Cimento, indo em direção a Comunidade Cultural Quilombaque



Para conhecer sobre o Centro de Memória Queixadas acesse o link abaixo: 

https://cmqueixadas.com.br/

Para conhecer sobre a Comunidade Cultural Quilombaque acesse os links abaixo: 

https://pt-br.facebook.com/quilombaque

https://www.instagram.com/quilombaque/

Para ver mais fotos desse dia histórico clique no link abaixo: 

Fotos Saída Pedagógica Exposição Queixadas de Perus

"O Coro Come na Mata Fechada
O Coro Come na Mata Fechada
Queixada me Ensinou a lutar sem a Espada 
Queixada me ensinou a lutar sem a espada"




















sábado, 11 de junho de 2022

Mulheres Extraordinárias #4 Cacique Jandira "Kerexu" Mãe de Todos

Texto: Henrique Macedo Foto: Doc Cacique Jandira 


Seguindo com o projeto Mulheres Extraordinárias, nossa quarta personagem é a Cacique Jandira, a primeira mulher cacique indígena, liderando desde a década de 1990 a Tekoa Itu no Jaraguá. 


Jandira ficou conhecida pelos guarani como Kerexu - A mãe de todos! 

Atividades desenvolvidas 

1- Apresentamos o site GeoSampa para os estudantes, indicando a Terra Indígena Jaraguá. Assistimos o documentário sobre a Cacique Jandira, realizado em 2011, um ano antes do seu falecimento. 

2-  Separamos os estudantes em grupos de até seis alunos. Entregamos o texto sobre a história da Cacique Jandira publicado na Folha de São Paulo em razão do seu falecimento em 2012. Por fim, entregamos oito questões para serem respondidas pelo grupo. 

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1058134-jandira-augusta-venicio-1934-2012---a-cacique-guarani-mae-de-todos.shtml


Tracejado amarelo indica a Terra Indígena Jaraguá no entorno do Pico do Jaraguá






segunda-feira, 6 de junho de 2022

Mulheres Extraordinárias #3 Ada Rogato

 Texto: Henrique Macedo Foto: Google Imagem 

Nossa terceira mulher extraordinária é a aviadora Ada Rogato, uma das pioneiras nos ares do país.

Ada Rogato com seu avião "Brasileirinho"

Atividades desenvolvidas 

1 - Assistimos um vídeo sobre a história da Ada Rogato e a sua chegada no Rio de Janeiro em 1951 após viajar pela América do Sul. 



2 -  Lemos a história de Ada Rogato no livro "Extraordinárias: Mulheres que Revolucionaram o Brasil", fazendo um resumo e um anagrama em homenagem a aviadora brasileira.

3 -  Aproveitando a notícia dos brasileiros que foram a Áustria participar do "Campeonato de Aviãozinho de Papel"  criamos os nossos aviãozinhos de papel colocando nomes neles, como "Território Jaraguá", "Jaraguá é Guarani" e "Firmeza Permanente" fazendo referência as lutas do território. Em seguida, saímos pela escola para treinar o lançamento desses aviões.


Anagrama em homenagem a Ada Rogato










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#MulheresExtraordinárias #Módulo2022



A Cidade é Nossa - Grafite Espaço Semear

 Texto: Henrique Macedo  Fotos: Derovil, Henrique e Tuwilê 

Como parte do projeto a Cidade é Nossa, no final de 2021, foi desenvolvido com um grupo de meninas do nono ano o Trabalho Colaborativo de Autoria (TCA) Grafite Indígena no Espaço Semear. No trabalho, as estudantes foram auxiliadas pelos professores Tuwilê, Derovil e Henrique.

Numa interdisciplinaridade entre matemática, geografia e as técnicas da arte urbana do Grafite.

Jamile, Raissa, Clara e Camilly estudantes do nono ano no TCA


Segue imagens desse lindo processo.

Dia 1 - Preparação do molde temática indígena

Professor Tuwilê mediando o trabalho

Hora do trabalho

Atenção aos detalhes da Onça Pintada

Dia 2 -  Preparação das pilastras



Circuferência e raio. A matemática presente na prática



Dia 3 -  Cortando o molde

Mariana recortando os moldes para o grafite

Sara, Rayssa, Camilly e Mariana recortando os moldes para o grafite

Dia 4 -  Hora de grafitar

Jamille grafitando

Camilly grafitando

Clara grafitando

Dia 5 - Finalizando os trabalhos 






Ester do oitavo ano também participou

A Cidade é Nossa! 

Resultado Final 

Revive Semear! 

Árvore da Vida! 

Árvore da Vida! 

Onça Pintada

Onça Pintada. Ao redor Grafismo Indígena!

Galera reunida no Espaço Semear

Espaço Semear - ampla área verde da EMEF Estação Jaraguá!


Maracatu na mostra cultural descendo ao Espaço Semear para conferir o resultado final dos grafites 

#GeografizandonaRua  #EspaçoSemear  #ACidadeéNossa